segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ele está de volta! Zine RS - do papel para on line.






Lembram? Siiiiimmm Zine RS está de volta agora na versão on line!
Bom, para quem não sabe do que se trata segue uma breve histórinha:
O fanzine Zine RS nasceu da minha vontade de exercitar o que aprendi nas aulas da disciplina de Planejamento Gráfico na Universidade.
Então por gostar muito e conviver com a cena do hip hop da capital gaúcha, Porto Alegre, este seria o tema ideal.

Mas a dúvida era o que fazer... Então um fanzine impresso seria perfeito!

Depois de muitas horas de pesquisa, textos escritos, entrevistas e muitas e muitas horas no laboratório da universidade, nasceu o Zine RS - MÍDIA IMPRESSA ALTERNATIVA.


Foram impressos duas edições que circularam todo o Brasil levando um pouco do rap gaúcho para outros estados. Em função destas publicações ganhei espaço em outros veículos como a Revista Rap Brasil (hoje Cultura Hip Hop), revistas Rap News, site Adversus(http://www.adversus.com.br/), site Bocada Forte (http://www.bocadaforte.com.br/) e fui convidada para ser jurada, na edição de 2005 do Hutúz, principal premiação do hip hop nacional realizado no Rio de Janeiro pela Central Única das Favelas - CUFA.

Mas material impresso é muito caro então infelizmente o projeto do Zine teve que ficar no forno por um tempo, porém jamais esquecido!

Então ao me tornar blogueira aqui com o Dear, decidi que já era hora do Zine RS voltar então em forma de blog!

Aviso então que aqui será um espaço reservado mais para minhas historinhas e coisas pessoais, e lá no blog do Zine, todas as matérias, fotos e cometários que todo mundo está acostumado a ver aqui e no Adversus, mas clar oque continuam todos cponvidadosa a entrar no Dear e compartinlhar ocmgiop das alegrias, tristezas, desejos e curiosidades da minha vida!
A o logotipo mudou e a forma passou "do papel para on line" mas o objetivo é o mesmo: LEVAR O MELHOR DO RAP GAÚCHO PARA O MUNDO TODO!




Sejam Bem-Vindos!

O que se passa aqui dentro:




É assim que eu sinto...

Se desse eu tatuava.



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Qual o segredo da festa de rap que mais bomba na capital gaúcha?


"Arcobaleno" é como se chama, Arco-Íris, em Italiano... Seja na língua que for este que é que é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro contínuo quando o sol brilha sobre gotas de chuva, sempre nos remete às coisas bonitas...Sabe àquelas horas de extremo stress seja no trânsito, no trabalho, em casa ou andando na rua P... da vida e lembrando das contas atrasadas? Impossível olhar para o céu e não dar um sorrisinho de canto ao ver um arco-íris entre os prédios. É essa a mesma sensação de quem foi em qualquer uma das edições da festa que rolou no sábado dia 08, a Festa Boa, que acontece num lugar chamado justamente: “Arcobaleno”. Coincidência? Acho que não.


Impossível não perder totalmente o mau humor e dar o mesmo sorrisinho (ou uma super gargalhada) com os gritos do Milk Shake (Sevenlox) no palco quando ele apresenta uma festa (se todos os mestres de cerimônia irradiassem essa energia, todo evento seria uma grande festa). Também impossível não perder totalmente o mau humor vendo o Dj Feijão dando uns passinhos de dança muito tímidos atrás das pick up’s. Tudo bem, as boas músicas que ele toca dispensam qualquer balé. E impossível, ficar “de beiço”, ou parado, quando o DJ do grupo de ponta da cena gaúcho do rap, Dj Dee Lay (Da Guedes) pega para si o comando da Festa Boa. Duvidou? Confere a galeria de fotos do Adversus para ver a animação da galera que passou por lá!


Mas qual o segredo? Festa vem... Festa vai e a Festa Boa bomba em todas as edições... Bom, confere aqui uma entrevista rápida com Milk Shake, produtor da festa, quem sabe aqui no Adversus ele entrega o truque:

Como surgiu a idéia de fazer a Festa Boa?
Milk Shake -
Na real não foi nem uma idéia, até por que eu já tinha deixado de fazer festas, só que apareceu uma oportunidade e achei que seria interessante, pois eu, que sempre fui um cara que curtia muito as baladas, não tinha nenhuma pra ir no final de semana! Então liguei pro Feijão e pro Deeley e eles pensaram como eu, além disso tudo eu estava precisando de uma grana!!! Então armamos a primeira FESTA BOA em Junho e desde então tomamos conta do sábado na Cidade Baixa!


Por que esses dois DJ'S?
Milk Shake -
O Deeley é um DJ que eu já trabalho a um certo tempo e que todos sabem a qualidade que tem, pois além de ser DJ de duas das principais bandas da cidade ( Da Guedes e Sevenlox) toca em casas pelo país a muitos anos, e o Feijão também. É meu amigo há muitos anos e ele é o cara que foi DJ residente e criador de boa parte das festas mais bombadas da cidade, além disso, é um dos poucos que agüenta trabalhar comigo sem se estressar!!!!! Só que tem uma coisa: agora temos praticamente mais 2 djs na festa!! Meu parceiro Agente B que quase sempre passa lá pra dar uma canja e eu, MILK SHAKE, que nas ultimas 3 festas assumiu as Pick-up’s na última hora de balada!!

Como é a divulgação?
Milk Shake -
A divulgação é uma coisa meio doida porque eu marco as datas com o pessoal da casa, mas só que às vezes esqueço de avisar os DJs!! Então quase sempre no dia ou no máximo um dia antes da festa mandamos alguns emails e scrap’s pra pessoas que sabemos que irão espalhar a notícia. Pois quando a festa é boa a notícia corre muito longe! O boca a boca é nossa maior fonte de divulgação, pessoas até de fora do estado e da cidade estão sabendo da festa!! Em umas das edições teve até uma galera que veio de Torres pra curtir a balada!! Muito Foda!

Qual, na tua opinião, é o motivo dessa baixa nas baladas do rap aqui em Porto Alegre?
Milk Shake -
Acho que grande parte das baladas perderam a essência, as pessoas não fazem mais questão de ter numa festa DJs de fora do estado, ou bandas de renome! As pessoas querem um lugar onde se sintam bem, sejam bem tratadas, bem atendidas, que tenha boa música e que faça fluir a festa até de manhã!


Mas muitas festas surgem, algumas ficam outras não, na verdade sempre tem alguma coisa acontecendo. Tu acredita que seria legal se as baladas fossem sempre as mesmas ou que deve mudar sempre?
Milk Shake -
Na real as baladas em Porto Alegre há muito tempo só trocam de lugar e de nome, pois os produtores são sempre os mesmos, temos o Celso, o Kabeça, Piá, Marcinho BB, Don Jay, meus parceiros Buiú e Maestro além de mim e meu sócio Feijão, e cada um desses tem seu próprio público. Só que agora esses públicos não estão querendo festas cheias de “frescuras” com brindes, bebidas de graça e outras coisas que são oferecidas na tentativa de encher uma festa o que o povo quer como eu costumo dizer é “FESTA PAU NO GATO”!!! Querem é muito som direto sem parar a noite toda! Som num volume muito alto mesmo alto pra bater na cabeça e aliviar a pressão da semana!

E tem uma edição da Festa Boa que a entrada será com doações de brinquedos? Quando será? Os brinquedos serão doados para onde?
Milk Shake -
Siiimmm!! A última FESTA BOA do ano será dia 19 de dezembro ultima sexta feira antes do Natal e nesta festa estaremos arrecadando brinquedos pra creche AELCA aqui da Vila Jardim!!! Quem trouxer o brinquedo estará liberado do ingresso! Tivemos essa idéia porque como a festa foi sucesso total com todas as edições LOTADAS desde a primeira em Junho conseguimos ganhar uma grana e agora é hora de desdobrar o natal dos pequenos que tem pouca condição!

Então sinta-se a vontade para fazer o convite para a próxima semana...
Milk Shake -
Então!! No dia 22 de novembro tem a próxima edição da FESTA BOA!!! Espero todos lá pra curtir até de manhã com muito som que vai desde lançamentos até os já consagrados set's das principais baladas que já rolaram em POA!! Pra quem ainda não curtiu a parada rola assim: em uma parte da noite o microfone anuncia!! "agora os sons que rolavam na saudosa BIG HOUSEEEEEEEEEE" e nesse set o Dj que estiver no comando manda bala nos sons mais loucos que agitavam a tal balada em questão e assim segue passando por outras baladas que rolaram aqui como Meketreff, CCR, G Powers entre outras!!! ... Ah também temos sempre o setzinho Samba rock " no suingue e no balanço!" para os que não conseguiram nada dançando RAP tentarem a sorte numa dança mais "encaixada".

Ah, já ia me esquecendo... Por que Festa Boa?
Milk Shake -
HEHEHE... Bom, sem falsa modéstia... FESTA BOA por que desde o início do projeto eu sabia que essa festa ia ser BOA mesmo, muitos amigos, gente bonita, ceva gelada com um som muito foda rolando!!! Ah e além de tudo isso tem um cara que fica gritando no microfone a noite toda fazendo todo mundo dançar e curtir sem parar!!! Essa é a FESTA BOA! Som!! Muito Som e sem frescura!! ABRAÇO A TODOS !!

Bom, na verdade não tem segredo não é?
Então se é como reza a lenda, que no fim do arco-íris se encontra um pote de ouro, Então vai lá, não é a toa que a Festa Boa é feita num lugar que leva o nome de arco-íris... Tenho certeza que até fim da balada tu encontra o teu tesouro, seja ele qual for.

Obrigada e boa festa, digo Festa Boa... Quer dizer... Ah, vocês entenderam!

Serviço: FESTA BOA
DIA 22 DE NOVEMBRO
NO SOM: DJ DEELEY + DJ FEIJÃO e mais as surpresas que rolarem durante a noite!!
Ingresso feminino 5,00 até a meia noite e após 10,00
ingresso masculino 8,00 até a meia noite e 15,00 após
lista com desconto para festaboa.festaboa@gmail.com
LOCAL - ARCO BALENO - RUA JOÃO ALFREDO, 557 - CID BAIXA - POA - RS

O ritmo é na pista de dança. A Poesia é no alfalto. É na COHAB!



A partir de Leandro Francisco, ou melhor, Tiririca, ou Tiri como é mais conhecido, que parte o maior evento de rap a céu aberto de Porto Alegre, o COHAB é só Rap. Evento este que na edição de 2007 reuniu cerca de 5 mil pessoas na principal Avenida da COHAB na capital. E neste ano só não repetiu a dose em número de público me função do tempo um pouco chuvoso que fazia no domingo dia 8 de novembro, mas mesmo assim a ótima intenção de levar o rap para COHAB foi a mesma.


Mas não pense que Tiri faz tudo sozinho, junto com ele, dividindo as responsas, os corres, os problemas, as alegrias, as satisfações, as noites mal dormidas, as burradas, os erros e acertos, de se fazer um evento tão grande, vem: Custela, Alemão, DN, Gordinho, Marcelão, Bruno, Lonha, Anão, Cirilo, Jamaika, Jessé, Pancho, Buda, Bocão, Nego Dô e DJ pesado.

Esta é a equipe da Sítio, que junta realiza um evento que é a cara do rap, pois nasce em um local que representa umas das principais fontes deste segmento: a COHAB. Em qual COHAB deste país que não tem pelo menos uns 20 grupos de rap? Portanto não existe, lugar melhor para fazer um evento com mais de 10 grupos de rap, grafite, muita cultura de rua, e de graça!
No ano passado o evento contou pela primeira vez com artistas de fora do Rio Grande do Sul, e este ano trouxe de São Paulo o grupo RZO.

Dificuldades políticas, falta de grana, patrocínio... O COHAB é só rap enfrentou os velhos empecilhos para quando se quer trabalhar com cultura de diversas maneiras seja do hip hop ou não. Mas isso tudo foi, e continua sendo vencido e desde a última edição do evento, que desde o ano passado conta com o apoio da prefeitura, tem condições de ser cada vez melhor.
Então para o público entender bem o que significa fazer e como é fazer um evento desses, trouxemos aqui uma entrevista com o Tiri para saber como o Cohab é só Rap nasceu.


Numa tarde inteira na COHAB, no primeiro dia em que toda equipe da Sítio, se reencontrou depois do evento do ano passado, deu para pegar fresquinho qual foi a impressão dos caras que fazem a coisa toda acontecer e repara que quem quer realmente consegue , mas ó: tem que suar...

O começo...
Tiri - A gente queria inaugura uma lojinha, aí e agente chamou uns parceiros e fizemos no lançamento da loja o primeiro COHAB é só rap em 2004. No começo era eu, o Alemão o Peu e o Pezado, e com o tempo a equipe foi crescendo e desde a primeira essa equipe, foi todo mundo amadurecendo e aprendendo com os erros. O primeiro palco foi no chão e o cenário com o desenho de uns prédios foi feito em papelão costurado a mão. E para conseguir realizar a EPTC fechou a rua e o som foi negociado com o dono do bar que ficava em frente ao local do show, o “tio do bar” pagava o som e lucrava com a venda da cerveja aí deu tudo certo.

Como é o processo de construção do evento? Como nasce uma edição do COHAB é só rap?
Tiri –
Foi uma maneira que a gente criou de trabalhar, a gente acha que é um tempo legal, de 3 a quatro meses antes da data, que é sempre primeira ou segunda semana de novembro a gente se reúne. A gente tem reuniões semanais, mesmo nas horas de lazer por que daí a gente já vai trocando idéia.


E quem faz o quê? Já existem funções específicas ou a cada ano isso muda?
Tiri –
Na real a gente tá aqui para descobrir no que cada um se destaca, a gente tem várias necessidades para suprir. O que Marcelo, por exemplo, se destaca na internet, fez a comunicação, ele informa tudo mundo via internet e só avisa a equipe do que cada um precisa fazer conforme o que ele marca. O Costela é o cara que fica na recepção, no acompanhamento... Cada um ajuda na maneira que pode.

Lá no começo, da primeira para a segunda edição, quais as principais mudanças? Tiri – O segundo a gente tava amadurecendo ainda, a gente começou a gravar o DVD já no segundo, e na realidade com pouco recurso e a gente fez da criatividade a nossa principal arma. A gente tinha um trio elétrico, só que o problema era para dos DJ’s, ia balançar muito. Então gente colou dois truk (ferros que fazem a base do skate) para dar mais estrutura no palco. Aí conseguiram os melhorar os flyers e assim foi...


A partir de que momento conseguiram o apoio do prefeitura?
Tiri – Com as imagens que agente tinha do COHAB2 a gente apresentou na secretaria de cultura, para fazer o terceiro. Foi o primeiro contato que a gente teve. Neste primeiro contato a gente foi bem discriminado, por que nestas imagens que a gente fez aparece maconha, mas é o que é a realidade! A gente foi filmar em vários lugares. A gente tava filmando num lado da rua e quando a câmera virava pro outro, o cara tava vendendo um saco de fumo e a gente foi obrigado a filmar. A gente não tem culpa que aquilo ali está ali, se agente é exposto a isso, a gente tem o papel de mostrar para as pessoas o que tá acontecendo. Por isso a gente procurou uma independência maior para fazer o DVD, por que aí a gente vai colocar da maneira que gente acha.

E a partir desse primeiro contato, que diferença fez?
Tiri – Então a partir desse primeiro contato a secretaria da juventude liberou o palco. Na verdade existem diferenças partidárias aqui dentro da comunidade, e acham que a gente tem uma direção partidária, mas a gente é pelo hip hop. A gente faz política, mas não partidária. Então os caras tentaram omitir algumas coisas, até o nosso trabalho...

Como?
Tiri –
Ah... A gente conseguiu o palco da secretaria da juventude e um rapaz da prefeitura que é daqui e falou que não tinha que dar tipo: “santo de casa não faz milagre”, ele podia ter ajudado. A associação de moradores não colabora. Ela tem seu valor, mas seria interessante se ela participasse mais diretamente. No terceiro eles até participaram, mas já estavam fazendo “massa de manobra”, dizendo que o evento era deles, mas não, é nosso.

E todo o policiamento que tem no evento, vocês pediram ou é um condição da própria prefeitura?
Tiri -
A gente faz questão que tenha para dar segurança para o púbico, por que a gente sabe que os “vida-loka” tem suas divergência aqui dentro , mas graças a Deus todo mundo respeita e todo mundo consegue curtir.

ADVS – E foi preciso pedir permissão dentro da COHAB?
Tiri –
Na realidade a gente convive com isso, frequentemente a gente se fala, são pessoas que jogam taco conosco, bolita, cresceu junto, então todo mundo se conhece. Só que cada um segue a trilha que acha melhor pra si, então a gente só conversa, e agente tem um respaldo grande da rapaziada por fazer uma coisa de verdade, de graça, nossa intenção ali não é ganhar é proporcionar lazer, cultura.

E para a edição anterior (2006), quais foram os principais crescimentos? E que ainda faltou?
Tiri –
Em primeiro lugar o que faltou: a gente entrou em contato com a secretaria e eles não foram corajosos o suficiente para dizer pra nós que não poderiam dar os outdoor’s, eles prometeram para nós 20 outdoor e 60 bunner’s e não nos deram, eles deixaram para última hora e foi nosso único problema. Nesta última edição o que mais me agradou foi o cenário. A gente arrumou um arquiteto “nervoso” o meu coroa (risos), e ele “enjambrou” umas pernas de prateleira, meteu uns parafusos e quando viu o bagulho tava de pé! Aí os guris do Spray nervoso pintaram. Aí entra o “Colorindo a COAHB”, que é um projeto que foi anexado ao evento a partir da terceira edição. Na terceira e na quarta edição a gente conseguiu pintar um quilômetro. Esse projeto vem do esforço dos próprios grafiteiros. O Anão do Spray Nervoso direciona toda essa parte, que começa duas semana antes do evento e termina no dia.

E como tu sente o resultado na própria comunidade? Quando tudo acaba, e começa a semana, como volta pra ti o resultado?
Tiri -
Eu acho que é o pagamento que a gente tem, o pessoal curte, agradece. A gente faz de coração, todo mundo ali mete a mão na massa, todo mundo cola cartaz, todo mundo queima as mãos, todo mundo faz acontecer. É um time que agente formou.

Acredito que esse evento deve ficar nas rodas de conversa de vocês durante muito tempo depois que acaba então pelo saldo dos últimos: quais são as tuas intenções para o próximo?
Tiri –
Bom, hoje é a primeira vez que a gente se encontra, mas para o ano que vem (2008) a gente tem intenção de lançar o nosso cd e de no começo do ano lançar o DVD duplo, inserido os 2 elementos com show de até 24 bandas de rap, tem extra , com documentário com algumas pessoas e com imagens desde o começo para gente mostrar o que foi e o que é hoje o evento.

2007 foi a primeira vez que o evento teve convidados de fora, Por quê?
Tiri –
Trazer gente de fora eu acho que faz parte de um amadurecimento de uma equipe de produção, primeiro a gente tem que concretizar uma coisa então a gente pensa o melhor para aquilo.


Desde o início da tua intenção até agora, com tu te sente fazendo este evento, que é tão grande, dar certo?
Tiri –
Dever cumprido...

Quem esteve no evento deve concordar que bom mesmo é aproveitar a oportunidade de sentir de perto a mais verdadeira raiz do rap. É poder ver a COHAB cheia, o palco cheio... Sentir tudo de perto junto com os grupos, com os grafiteiros, as crianças, as tiazinhas, as mães, a gurizada, por que todos de alguma forma fazem parte disso. É só conferir as fotos na galeria do Adversus, infelizmente não podemos ficar até o final, mas temos ótimos momentos!

Quem aproveitou, aproveitou e quem não... Perdeu!! ... Por que esta é uma oportunidade única no ano, por que depois, rap na capital gaúcha só na pista de dança onde prevalece o ritmo... Por que a poesia está no asfalto... Na periferia... Na COHAB.