Como fazer uma declaração de amor?
Sugestões?
terça-feira, 29 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
Show Rodriguinho - Chalaça Bar
Eu já fui no Chalaça muitas vezes e posso afirmar que fotografar lá é ótimo! A luz é muito boa, o espaço é bacana e o público comparece em peso! Mas o que geralmente toca lá? Rap? Não, pagode... Eu não sou das mais pagodeiras mas os meus primos são, então quando quero sair com eles me toco para um pagode ou um samba, e digo que é bem divertido!
Em uma dessas festas, onde às vezes demoro um pouco para me soltar por que o rap te dá um pouco aquela postura "não vou para pista, vou só balançar aqui no canto com meus parceiros " sabe? De uns tmepso pra cá isso tem mudado, mas em fim, voltando a questão de antes... Em uma dessas festas de pagode eu reparei que muitos frequentadores são os mesmos que vão nas festas de rap, e com o mesmo estilo: calça larga, boné,viziera, boina, trança no cabelo em fim street wear mesmo. Claro que tem detalhes mais carcterísticos dos chamados "pagodeiros" como cabelos tingidos de amarelo, blusas (masculinas) colantes, all star de lantejoulas, mas cada um cada um...
E além disso nos intervalos, acreditem, toca rap!! E não pensem que o público fica de cara esperando que tocasse um Fundo de Quintal ou uma Ivete Sangalo, o povo todo curte e até CANTAM AS MÚSICAS!!! Inclusive quando toca os sons daqui como a Lica, Proffeta, Daguedes... E para tirar fotos a galera faz pose do rap, cara de mal, as meninas aquelas carinhas preparadas de diva saca?
Então me toquei para o show do Rodriguinho no Chalaça para mostrar esses pontos em comum (gostem os mais racicias ou não) com os "pagodeiros" . E também quero compartilhar uma dúvida, que na verdade é em função de uma das únicas diferenças que há na festa de rap e de pagode na nossa capital gaúcha: O PÚBLICO É PRATICAMENTE O MESMO, GOSTAM PRATICAMENTE DAS MESMAS MÚSICAS, SE VESTEM ATÉ CERTO PONTO DA MESMA MANEIRA ENTÃO, POR QUE DIABOS A LOTAÇÃO NAS FESTAS E SHOWS DO RAP NÃO É A MESMA DOS DE PAGODE??????
Bom, nem vou discutor mais isso, já lancei a questão espero receber algumas respostas...
Mas acredito que unir e respeitar cada um do jeito que é, sempre é o melhor!
terça-feira, 15 de abril de 2008
O Rap é compromisso? Deveria ser...
Sempre que gostamos de alguma coisa acredito que devemos ir até o final,e sempre que nos comprometemos acredito que devemos fazer o melhor, não concordam?Bom, eu penso assim para tudo na minha vida (claro que já larguei muita coisa no meio do caminho, pois saber a hora de parar também faz parte do amadurecimento) e quando comecei a frequentar os aventos de hip hop pensei da mesma maneira. Aquilo tudo era novo pra mim e como eu finalmente tinha descoberto alguma coisa que me interessava realmente e todos sabemos como isso é difícil na adolescência, eu queria saber de tudo, ler tudo, e ir a tudo que se referia ao hip hop.Fui a todas as festas que podia, em todo canto da cidade: vila, biboca, morro, baile, festa que não tinha ninguém em fim... eu ia né? Queria ver o que ia acontecer, os tipos de pessoas que frequentavam, os estilos, as roupas, as gírias, o comportamento...
Frequentei o que tentou de chamar de "Movimento Hip Hop", isso a muito tempo quando o Da Guedes ainda era SofG. As reuniões desse movimento eram lá na antiga sede do PT na Av. João Pessoa, tinha até carteirinha (para ver como a tentaiva de dar certo realmente existiu), não sei muito bem como acabou mas eu deixei de ir por que a vida toma outros rumos.
Anos depois apareceu o CCR (centro cultural Redendção), ao lado do tradicional Parque da Redenção com coordenação do Piá, radialista da Ipanema FM. Era legal, se propunha a dar espaço para os 4 elementos do do hip hop, eu mesma que na época ainda fazia Educação Física (fiz até o quinto semestre, mas isso é outra história) e ainda dava aulas de dança, passei por lá com uma oficina. Era bem legal, tinha um clima bom... As baladas eram bacanas, lotava e durou um bom tempo, mas também acabou não dando certo e fechou...
Depois desses 2 espaços não lembro de terem sido criados outros (me avisem se estiver enganada afinal não conheço todos cantos da cidade) e agora finalmente aparece outro: o Ksulo - Casa do Hip hop, que fica lá no bairro Bom Jesus. O espaço se propõe a oferecer oficinas dos quatro elementos, informática, aulas profissiolalizantes, geração de trabalho e renda... Em fim, a tudo ou quase tudo, que todos os outros espaço já se propuseram.Eu estive lá em uma ação que chamada "Hip Hop Vs violência" , e no mesmo dia receberam o Edi Rock (Racionais MC'S) , pois ele estava na capital para um show nos Bambas. No evento em si tinha pouca gente, mais as crianças ali do bairro mesmo que puderam aproveitar o microfone aberto, e aproveitram mesmo!!
Edy Rock chegou um pouco mais tarde do que o previsto, então eu que ja estava lá havia um tempo acabei indo embora antes do final das atividades, e a última coisa que vi foi ele dando autógrafos para as crianças. Crianças aliás que ao invés de estarem jogando bola, ou brincando na pracinha, praticando algum esporte, passeando com os pais ou fazendo a lição de casa, estavam na rua (muitos sem a companhia de um adulto) assistindo a um evento que se chama "hiphop X violência"...Violência??!!! Por que diabos crianças com menos de 10 anos a maioria, deveriam estar peocupadas com palestras sobre este assunto de "gente grande" EM PLENO SÁBADO A TARDE?
Claro que a maioria foi atraída pela música, brincadeiras e o microfone ali para ouvir a prórpria voz na caixa de som mas não é triste que um evento que tenha a palavra violência no título atraia tantas crianças, aliás quase só crianças?
Bom, a Kasulo, propõe-se justamente a proporcionar recursos para que essas crianças possam, daqui a algum tempo, não se preocupem com isso, com a violência, portanto espero que aconteça o que comentei no início do texto: SEMPRE QUE NOS COMPROMETEMOS COM ALGO DEVEMOS FAZER O MELHOR. E que a organização deste local que se auto denomina " casa do hip hop" possa convidar outros nomes da cena nacional tão renomadas quanto o Edy Rock do Racionais MC'S, para da próxima vez assistir a um jogo de futebol ou a um espetáculo feito por estas mesmas crianças que frequentaram a Kasulo e aprenderma tudo o que o local se propõe.
Seguem as fotos...
Valeu
Carol Anchieta
Frequentei o que tentou de chamar de "Movimento Hip Hop", isso a muito tempo quando o Da Guedes ainda era SofG. As reuniões desse movimento eram lá na antiga sede do PT na Av. João Pessoa, tinha até carteirinha (para ver como a tentaiva de dar certo realmente existiu), não sei muito bem como acabou mas eu deixei de ir por que a vida toma outros rumos.
Anos depois apareceu o CCR (centro cultural Redendção), ao lado do tradicional Parque da Redenção com coordenação do Piá, radialista da Ipanema FM. Era legal, se propunha a dar espaço para os 4 elementos do do hip hop, eu mesma que na época ainda fazia Educação Física (fiz até o quinto semestre, mas isso é outra história) e ainda dava aulas de dança, passei por lá com uma oficina. Era bem legal, tinha um clima bom... As baladas eram bacanas, lotava e durou um bom tempo, mas também acabou não dando certo e fechou...
Depois desses 2 espaços não lembro de terem sido criados outros (me avisem se estiver enganada afinal não conheço todos cantos da cidade) e agora finalmente aparece outro: o Ksulo - Casa do Hip hop, que fica lá no bairro Bom Jesus. O espaço se propõe a oferecer oficinas dos quatro elementos, informática, aulas profissiolalizantes, geração de trabalho e renda... Em fim, a tudo ou quase tudo, que todos os outros espaço já se propuseram.Eu estive lá em uma ação que chamada "Hip Hop Vs violência" , e no mesmo dia receberam o Edi Rock (Racionais MC'S) , pois ele estava na capital para um show nos Bambas. No evento em si tinha pouca gente, mais as crianças ali do bairro mesmo que puderam aproveitar o microfone aberto, e aproveitram mesmo!!
Edy Rock chegou um pouco mais tarde do que o previsto, então eu que ja estava lá havia um tempo acabei indo embora antes do final das atividades, e a última coisa que vi foi ele dando autógrafos para as crianças. Crianças aliás que ao invés de estarem jogando bola, ou brincando na pracinha, praticando algum esporte, passeando com os pais ou fazendo a lição de casa, estavam na rua (muitos sem a companhia de um adulto) assistindo a um evento que se chama "hiphop X violência"...Violência??!!! Por que diabos crianças com menos de 10 anos a maioria, deveriam estar peocupadas com palestras sobre este assunto de "gente grande" EM PLENO SÁBADO A TARDE?
Claro que a maioria foi atraída pela música, brincadeiras e o microfone ali para ouvir a prórpria voz na caixa de som mas não é triste que um evento que tenha a palavra violência no título atraia tantas crianças, aliás quase só crianças?
Bom, a Kasulo, propõe-se justamente a proporcionar recursos para que essas crianças possam, daqui a algum tempo, não se preocupem com isso, com a violência, portanto espero que aconteça o que comentei no início do texto: SEMPRE QUE NOS COMPROMETEMOS COM ALGO DEVEMOS FAZER O MELHOR. E que a organização deste local que se auto denomina " casa do hip hop" possa convidar outros nomes da cena nacional tão renomadas quanto o Edy Rock do Racionais MC'S, para da próxima vez assistir a um jogo de futebol ou a um espetáculo feito por estas mesmas crianças que frequentaram a Kasulo e aprenderma tudo o que o local se propõe.
Seguem as fotos...
Valeu
Carol Anchieta
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
Já..já...
Ai que vergonha... Estou devendo não só aqui como no Adversus um texto e as fotos do show do Edi Rock (Racionais MC'S)
Eu sei , eu sei... Devo não nego, escrevo quando puder (ai que infame), mas é exatamente isso... Esta semana foi terrível muuuuuuita correria, faculdade, tv, tcc (trabalho de conclusão de curso), mas prometo em seguida, no máximo até esta segunda feira, em ambos espaços o texto, entrevista exclusiva com o Edi Rock e o Pixote (mc que o acompanhou) e fotos deste e do show dos outros grupos que estiveram no palco dos Bambas onde tudo aconteceu.
Ah, e também fotos e comentário sobre o evento que aconteceu na tarde do mesmo sábado na Bom Jesus no Kasulo - Casa do Hip Hop.
Essa vida tá corrida mesmo, mas sem correr onde chegamos né? Lugar nenhum provavelmente... Então prefiro correr até cair do que cair por nada!
Carol
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Sugestões de leitura de Scooby ( grupo MP4)
O Scooby do grupo MP4 (www.myspace.com/emepequatro) leu o texto a baixo sobre os livros que não lemos para o rap, e deixou sugestões de leitura, então como prometi aqui está: postado!
Valeu Scooby!!
"Grande Carolina, ótimo texto! Só passei para deixar duas sugestões que, por sinal, não podem deixar de passar pelos olhos de quem escreve letras, tem uma grife, produz ou desenvolve qualquer outra atividade que lide com o público:
1. A arte da guerra - Sun TzuO Príncipe - Maquiavel
2. Este segundo, sugiro aos grandes fã e amantes de Tupac Amrau Shakur, para que, quem sabe, possam entender melhor as idéias do rapper e não só suas batidas e atitudes, para com a sociedade.
Valeu o espaço, "tamo" junto!Scooby"
10 de Abril de 2008 05:44
Valeu Scooby!!
"Grande Carolina, ótimo texto! Só passei para deixar duas sugestões que, por sinal, não podem deixar de passar pelos olhos de quem escreve letras, tem uma grife, produz ou desenvolve qualquer outra atividade que lide com o público:
1. A arte da guerra - Sun TzuO Príncipe - Maquiavel
2. Este segundo, sugiro aos grandes fã e amantes de Tupac Amrau Shakur, para que, quem sabe, possam entender melhor as idéias do rapper e não só suas batidas e atitudes, para com a sociedade.
Valeu o espaço, "tamo" junto!Scooby"
10 de Abril de 2008 05:44
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Livros que não lemos para o Rap
Na infância, como a maioria das crianças, eu não gostava de ler, mas acabei desenvolvendo esse gosto lendo gibis. Caixas e caixas guardavam as historinhas da turma da Mônica (personagem dos quadrinhos de Maurício de Souza) em baixo da minha cama (agradeço muito aos meus pais por isso).
Com o tempo passei para as revistas adolescentes (Capricho, Querida, Atrevida), os livros obrigatórios da escola (“Dom Casmurro” de Machado de Assis de Machado de Assis, “Senhora” de José de Alencar, “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões). Em seguida lá pelos 10 anos de idade passei a ganhar livros ainda infantis, mas que tratavam de assuntos sérios como preconceito, sexualidade e drogas.
Por fim acabei desenvolvendo um prazer pela leitura, gostar de ler simplesmente, ter aqueles momentos só meus eram, e ainda são, alguns dos melhores momentos da minha vida.
Mas por que ao frequentar as rodas do rap nunca ouço alguém perguntar: “Meu, tu já leu o livro “tal”? Os assuntos são sempre os clipes de rap, as produções, os discos, as fotos, as roupas, as minas, os caras, mas nunca a literatura...
É comprovado cientificamente que ler desenvolve as múltiplas inteligências, como:
1.lingüística ou verbal (capacidade compreender, criar e interpretar textos de diversos gêneros, bem como a facilidade de inventar, criar e dar sentidos a palavras novas nos textos produzidos);
2.inteligência sonora ou musical (capacidade de compreender, transformar e a apreciação de sons de formas diversas gerados por instrumentos musicais ou não, assim como seus tons e timbres, destacando o interesse pela transformação de letras musicais ou mensagens em paródias, ou composição de rap’s, dentre outras.);
3.inteligência interpessoal (capacidade de entender o outro, assim como discernir e discriminar as próprias emoções);
4. inteligência cinestésico-corporal (capacidade comunicação através das mímicas, das magias, das danças, dos dribles de atletas como Pelé ou Garrincha dentre outros gênios).
Quer mais vantagens? Então toma: Segundo estudiosos, existem três objetivos distintos para compreender a importância do hábito de ler: por prazer; para estudar e para se informar. Uma pessoa que lê e escreve com freqüência possui um cérebro mais “desenvolvido”, no sentido de ter idéias rápidas, saber falar e se expressar melhor e ter estimuladas as capacidades críticas e reflexivas!
Quer mais motivos para quem escreve qualquer tipo de letra, mas principalmente de rap, se dar ao trabalho de ler pelo menos um livro por mês? É muito? Tudo bem, um a cada dois meses? Ainda é muito?! Bom, um por ano que seja, mas os jornais (Zero Hora, Diário Gaúcho, Correio do Povo), revistas (Veja, Isto é, Piauí, Rap News, realmente custam caro mas várias disponibilizam o conteúdo on line) e a internet (sites de notícias: Terra, G1, UOL) é tudo muito fácil, dá uma passadinha nesses sites quando for conferir os teus e-mails para saber as datas das baladas, e os teus recadinhos no ORKUT.
Como sugere William Irwin em “Hip Hop e a Filosofia”(coletânea de Derrick Darby e Timmie Shelby), por que o hip hop não pode ter um quinto elemento: o conhecimento. Conhecimento este que pode ser adquirido sim com a vivência, que é a base para o nascimento do rap. Mas por que não complementar essa vivência das ruas, da favela, dos guetos, dos bailes, das conversas com as senhoras pretas da favela com a leitura, a informação, que te dá suporte e armas para lutar pela igualdade, que por sua vez é um dos principais objetivos do rap.
Deixo aqui esta sugestão e algumas dicas de livros que me foram importantes, com o tempo trago outras sugestões. E caso tu tenha alguma dica de livro que de alguma maneira pode contribuir, por favor mandem pra mim... Terei prazer em publicar!
Livros:
*GALEANO, Eduardo. As Veias abertas da América Latina 30 edição. tradução de Galeno de Freitas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
Eduardo Galeano retrata como as nossas nações sempre foram saqueadas e nossos povos, explorados e oprimidos. A razão da nossa miséria estrutural é histórica, decorrente da colonização espoliadora da Espanha e de Portugal, da expansão capitalista da Inglaterra e da hegemonia imperialista dos EUA. Esse livro é uma sugestão para todos possam conhecer uma outra face da história da América Latina, especialmente, em relação aos negros e índios.
* IRWIN, William. Hip hop e a filosofia. São Paulo: Madras Editora, s/d.
Nesta obra uma extensa relação do com a Filosofia mostra que o hip hop NOS OFERECE muito mais reflexões do que possamos imaginar...
* BARCELLOS, Caco. Rota 66: história da polícia que mata. São Paulo: Globo, 1993.
Talvez o melhor livro jornalístico escrito por um brasileiro. De suma importância, esclarecendo às pessoas o que realmente aconteceu com o povo brasileiro diante da ditadura.
* TARABORRELLI, J. Randy. "A Magia e a Loucura"
Pedófilo ou não, não há uma resposta definitiva nas quase 700 páginas da extensa biografia do ícone Michael Jackson, mas o autor, íntimo do mundo das celebridades, não deixa dúvidas - Michael Jackson é uma pessoa extremamente perturbada. Resultado de 30 anos de pesquisa e centenas de entrevistas, várias com o próprio Michael - embora se trate de uma biografia não- oficial -, o livro de J. Randy Taraborrelli faz um histórico detalhado da carreira do astro e principalmente de seu histórico pessoal e familiar. A edição que chega ao Brasil é a versão mais atualizada da biografia, que saiu pela primeira vez nos EUA em 1991. Taraborrelli passou mais de 30 anos em pesquisas e entrevistou, além do cantor, centenas de fontes. "Não levei 30 anos para escrever o livro, levei 30 anos vivendo-o. A última vez que o atualizei foi no final de 2004, pouco antes do início das sessões do último julgamento."
Fontes:
http://www.mundoeducacao.uol.com.br/
http://www.projetomemoria.art.br/
http://www.traca.com.br/
http://www.folha.uol.com.br/
http://www.resenhando.com/
http://www.filologia.org.br/
** Texto publicado no site Adversus (http://www.adversus.com.br/)
Com o tempo passei para as revistas adolescentes (Capricho, Querida, Atrevida), os livros obrigatórios da escola (“Dom Casmurro” de Machado de Assis de Machado de Assis, “Senhora” de José de Alencar, “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões). Em seguida lá pelos 10 anos de idade passei a ganhar livros ainda infantis, mas que tratavam de assuntos sérios como preconceito, sexualidade e drogas.
Por fim acabei desenvolvendo um prazer pela leitura, gostar de ler simplesmente, ter aqueles momentos só meus eram, e ainda são, alguns dos melhores momentos da minha vida.
Mas por que ao frequentar as rodas do rap nunca ouço alguém perguntar: “Meu, tu já leu o livro “tal”? Os assuntos são sempre os clipes de rap, as produções, os discos, as fotos, as roupas, as minas, os caras, mas nunca a literatura...
É comprovado cientificamente que ler desenvolve as múltiplas inteligências, como:
1.lingüística ou verbal (capacidade compreender, criar e interpretar textos de diversos gêneros, bem como a facilidade de inventar, criar e dar sentidos a palavras novas nos textos produzidos);
2.inteligência sonora ou musical (capacidade de compreender, transformar e a apreciação de sons de formas diversas gerados por instrumentos musicais ou não, assim como seus tons e timbres, destacando o interesse pela transformação de letras musicais ou mensagens em paródias, ou composição de rap’s, dentre outras.);
3.inteligência interpessoal (capacidade de entender o outro, assim como discernir e discriminar as próprias emoções);
4. inteligência cinestésico-corporal (capacidade comunicação através das mímicas, das magias, das danças, dos dribles de atletas como Pelé ou Garrincha dentre outros gênios).
Quer mais vantagens? Então toma: Segundo estudiosos, existem três objetivos distintos para compreender a importância do hábito de ler: por prazer; para estudar e para se informar. Uma pessoa que lê e escreve com freqüência possui um cérebro mais “desenvolvido”, no sentido de ter idéias rápidas, saber falar e se expressar melhor e ter estimuladas as capacidades críticas e reflexivas!
Quer mais motivos para quem escreve qualquer tipo de letra, mas principalmente de rap, se dar ao trabalho de ler pelo menos um livro por mês? É muito? Tudo bem, um a cada dois meses? Ainda é muito?! Bom, um por ano que seja, mas os jornais (Zero Hora, Diário Gaúcho, Correio do Povo), revistas (Veja, Isto é, Piauí, Rap News, realmente custam caro mas várias disponibilizam o conteúdo on line) e a internet (sites de notícias: Terra, G1, UOL) é tudo muito fácil, dá uma passadinha nesses sites quando for conferir os teus e-mails para saber as datas das baladas, e os teus recadinhos no ORKUT.
Como sugere William Irwin em “Hip Hop e a Filosofia”(coletânea de Derrick Darby e Timmie Shelby), por que o hip hop não pode ter um quinto elemento: o conhecimento. Conhecimento este que pode ser adquirido sim com a vivência, que é a base para o nascimento do rap. Mas por que não complementar essa vivência das ruas, da favela, dos guetos, dos bailes, das conversas com as senhoras pretas da favela com a leitura, a informação, que te dá suporte e armas para lutar pela igualdade, que por sua vez é um dos principais objetivos do rap.
Deixo aqui esta sugestão e algumas dicas de livros que me foram importantes, com o tempo trago outras sugestões. E caso tu tenha alguma dica de livro que de alguma maneira pode contribuir, por favor mandem pra mim... Terei prazer em publicar!
Livros:
*GALEANO, Eduardo. As Veias abertas da América Latina 30 edição. tradução de Galeno de Freitas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
Eduardo Galeano retrata como as nossas nações sempre foram saqueadas e nossos povos, explorados e oprimidos. A razão da nossa miséria estrutural é histórica, decorrente da colonização espoliadora da Espanha e de Portugal, da expansão capitalista da Inglaterra e da hegemonia imperialista dos EUA. Esse livro é uma sugestão para todos possam conhecer uma outra face da história da América Latina, especialmente, em relação aos negros e índios.
* IRWIN, William. Hip hop e a filosofia. São Paulo: Madras Editora, s/d.
Nesta obra uma extensa relação do com a Filosofia mostra que o hip hop NOS OFERECE muito mais reflexões do que possamos imaginar...
* BARCELLOS, Caco. Rota 66: história da polícia que mata. São Paulo: Globo, 1993.
Talvez o melhor livro jornalístico escrito por um brasileiro. De suma importância, esclarecendo às pessoas o que realmente aconteceu com o povo brasileiro diante da ditadura.
* TARABORRELLI, J. Randy. "A Magia e a Loucura"
Pedófilo ou não, não há uma resposta definitiva nas quase 700 páginas da extensa biografia do ícone Michael Jackson, mas o autor, íntimo do mundo das celebridades, não deixa dúvidas - Michael Jackson é uma pessoa extremamente perturbada. Resultado de 30 anos de pesquisa e centenas de entrevistas, várias com o próprio Michael - embora se trate de uma biografia não- oficial -, o livro de J. Randy Taraborrelli faz um histórico detalhado da carreira do astro e principalmente de seu histórico pessoal e familiar. A edição que chega ao Brasil é a versão mais atualizada da biografia, que saiu pela primeira vez nos EUA em 1991. Taraborrelli passou mais de 30 anos em pesquisas e entrevistou, além do cantor, centenas de fontes. "Não levei 30 anos para escrever o livro, levei 30 anos vivendo-o. A última vez que o atualizei foi no final de 2004, pouco antes do início das sessões do último julgamento."
Fontes:
http://www.mundoeducacao.uol.com.br/
http://www.projetomemoria.art.br/
http://www.traca.com.br/
http://www.folha.uol.com.br/
http://www.resenhando.com/
http://www.filologia.org.br/
** Texto publicado no site Adversus (http://www.adversus.com.br/)
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Essência de Diva
Ammy Winehouse, Alicia Keys... A essência destas e de outras divas estava no palco da Dusk na noite da última quinta feira dia 3 de abril, e quem se encarregou de representá-las, claro que com um toque bem particular, foi a Lica, que a partir daquela noite deu a largada inicial de todas as outras quintas feiras que serão dela nessa balada!
Como eu chego tarde da faculdade não consegui pegar a Dani da Ipanema FM tocando, mas prometo tentar chegar mais cedo para fazer umas fotos dela na próxima vez. A Dani fica responsável do “aquece” da balada fazendo a mulherada se empolgar na pista, então se tu curte o que chamamos carinhosamente de “som para mulherzinha dançar” chega cedo que a Dani põe todo mundo se mexendo e depois a noite segue com o Dj Feijão, e o Dj Don Jay só tocando peso!
Acompanhada de Lenzo Rizzo (Sevenlox) Lica deixou claro mais uma vez, por que vem crescendo cada vez mais. Eu acompanho o trabalho dela desde a Groove James e com certeza não sou a única que reparou a visível evolução vocal, de expressividade, de produção e de profissionalismo dela.
Mas um detalhe em particular me chamou a atenção: o charme e produção de figurino caprichado digna de uma cantora, não só de uma Mc que a Lica vem usando. Não desmerecendo as mc’s é claro, mas quando se ouve essa palavra ela remete ao estilo mais “largado".
Há alguns anos atrás a Lica sim tinha este estilo mais solto, calça larga, estilo skatista, camisa de flanela (ai eu também usava admito...) cabelão ao estilo: “Saí correndo de casa e não fiz nada nele”. Mas cada coisa tem a sua época e o seu tempo de acontecer. Ainda na Groove James nunca me esqueço quando vi a Lica pela primeira vez de salto, e estava sendo um terror pra ela! Mas no fim deu tudo certo, o show foi ótimo e ela nem caiu.
Com o tempo lembro dela arriscando umas saias, uns vestidos, uns chapéu, mas ainda não sentia nela uma segurança “salto 15”.
Mas no momento em que ela se libertou para trilhar o próprio caminho as novidades começaram a aparecer: músicas mais românticas, voz que já era boa mais refinada, bases mais bem trabalhadas e por fim o figurino. Na verdade acho que este foi o último ponto que preocupou esta artista e acredito que seja assim para a maioria das cantoras, pois sem dúvida nenhuma a música é a parte mais importante.
Mas divido com vocês a sensação que tive neste último show da Lica na Dusk: ali naquele palco estava uma mulher bem vestida não só com um belo salto alto e um shortinho que nem todas podem usar (ou sabme usar) além de um cabelo e maquiagem muito bem feitos. Tudo isso somado a elegância com que se comportava com esse figurino (o que não é todas que conseguem, na verdade é quase um talento ser sexy sem ser vulgar). Isso tudo fechou por completo com a voz muito bem trabalhada, uma pronuncio no inglês respeitadíssima e um respeito com o público e companheiro de palco.
Isso tudo só prova que ali estava uma artista que partiu da palavra Mc para a palavra cantora e que mantém a sua raiz do rap e que nenhum salto agulha (mesmo que quebre no meio do show) ofusca o nível que já está e que ainda pode chegar esta guria, oooops digo, esta mulher.
Deleitem-se em: www.myspace.com/licatito
Segue serviço completo da festa para quem quiser pintar lá:
Festa GET UP todas as quintas com show da LICA toda semana.
Nos Toca-Discos: DJ MC Don Jay (Miami/POA) – DJ Residente + convidados - DJ Feijão e DJ Dani - Ipanema FM (warm up)
SUSHI + COCKTAIL LIBERADO até 1:30
*Ingresso Reduzido com Cartão Dusk ou nome na lista:por depoimento
Ingresso: FEM:15 +MASC:20Com lista ou Cartão Dusk até a 1: FEM:10 + MASC:12 DUSK TILL DAWNAv. Venâncio Aires, 59 (Antigo Spin)
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Dusk
Agora são 23:37, daqui a pouco estarei indo para as Dusk no bairro Cidade Baixa para um show da Lica que vai marcar definitivamente este dia da semana como sendo dela nessa balada! E com certeza de convidados muito interessantes também, afinal a Lica está sempre muito bem acompanhada nos palcos com nomes importantes da nossa cena.
Não conhece o som daLica? Como não???!!! A nossa principal MC feminina aqui no sul?
Tudo bem ...Tudo bem... Faz o seguinte: pega aqui o myspace dela e deixa o modelito pronto e as letras decoradas para ir lá na Dusk próxima quinta feira, por que com certeza tu vai querer "te perder na madrugada" lá na Dusk
Deixo aqui as fotos de alguns melhores momentos dessa balada de quinta da Dusk e em seguida estarei postando as desta noite!! Vou lá que já to atrasada!!!!! Já são 23:45!!!
Beijão
Carol
Myspace Lica: www.myspace.com/licatito
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